Pré-sal: Inovação, tecnologia e investimento a todo vapor

O futuro está projetado na superfície da plataforma e no leito marinho. Os dois cenários apontam para o mesmo objetivo: a otimização dos sistemas.

Com 40 poços perfurados e dez completados no pré-sal, a Petrobras começa a desvendar uma das maiores fronteiras exploratórias do mundo. O aproveitamento desse reservatório gigante de forma eficiente e segura vai depender muito das tecnologias que já estão sendo aperfeiçoadas na frente da operação ou que ainda são apenas esboços nas mãos dos pesquisadores do Centro de Pesquisas da companhia (Cenpes).

O cenário tecnológico registra avanços e projeta desafios para iluminar, delimitar, modelar, caracterizar e perfurar reservatórios com características únicas. Se ainda existe campo para melhorar o imageamento das acumulações, existe avanço na perfuração, com o aproveitamento da maioria dos poços exploratórios na produção. O sucesso decorre da contribuição de múltiplos recursos, reunidos em caráter excepcional.

Na produção, o futuro está projetado na superfície da plataforma e no leito marinho. Os dois cenários apontam para o mesmo objetivo: a otimização dos sistemas. Em um ambiente de águas ultraprofundas, de quase 3 mil metros, e distantes da costa, a corrida é para viabilizar a aplicação de bombas, separadores e compressores embaixo e maximizar o rendimento das plantas de processo em cima. A geração submarina de energia virá como bônus.

Reunidos em uma carteira de projetos denominada Procap Visão de Futuro, tanto o avanço sob como sobre a plataforma já são metas com prazo definido. Para 2015, estão previstos as bombas e separadores do pré-sal, enquanto a “plataforma do futuro” chegará em 2017. E no limiar da próxima década, em 2020, poderá vir a nanotecnologia aplicada a reservatórios e novos materiais.

Informação de: Brasil Energia

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