Até 2014 o Brasil terá cerca de 7 GW de potência instaladas em energia eólica

A produção de energia eólica começou a ganhar força em 2004, entretanto, apesar do pouco tempo de vida, já se mostra como uma das mais promissoras formas de geração de energia renovável do país. Com o avanço, o Brasil assumiu o primeiro lugar no ranking dos produtores da energia eólica mais barata do mundo e passou a ser considerado um modelo a ser seguido.

Segundo a diretora-presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEeólica), Elbia Melo, esse crescimento se deve, principalmente, ao avanço tecnológico e ao aumento do número de políticas públicas de incentivo, principalmente com a criação do Programa Nacional de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).

Elbia destaca que, hoje, o Brasil possui 64 usinas eólicas em operação, totalizando 1324 megawatts (MW) de potência instalada, e quase 1 gigawatt (GW) de potência em processo de construção, além de 4900 megawatts já contratados. Segundo a diretora, até 2014 o país estará com cerca de 7 GW de potência em plena operação.

De acordo com o primeiro Atlas Eólico Brasileiro, lançado em 2001, o país possuia um potencial para geração de energia de 143 GW. Já no segundo Atlas, lançado no final de 2011, esse potencial subiu para 300 Gw, mais que o dobro do que foi avaliado dez anos atrás.

Para Elbia, os principais motivos voltam a ser o desenvolvimento tecnológico e o próprio potencial do país, fazendo com que empresas européias e norteamericanas, que trabalham com esse tipo de tecnologia há muito tempo, vissem no Brasil uma oportunidade de investimento. Dessa forma, aumentou-se a competitividade e, consequentemente, reduziram-se custos de produção.

Elbia Melo explica que atualmente, 70% dos produtos utilizados para a construção de parques eólicos já são produzidos em território nacional, ainda que sejam oriundos de empresas estrangeiras. 

Informação de: Canal – Jornal da Bioenergia

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